Chegou o inverno trazendo uma velha conhecida nossa: a gripe! A mudança de estação, um tempo mais frio e seco, predispõe o surgimento de vírus, bactérias e fungos, que ocasionam as gripes e suas muitas mutações.
Nós sabemos que todas as estações do ano são acompanhadas dos vilões do tempo e não temos como fugir disso, porém podemos evitá-los.
Saiba como proteger-se desta companhia indesejável e aproveitar tudo de bom que esta estação possui, esta é a nossa proposta!
É UMA ÉPOCA ELEGANTE, MAS PREOCUPANTE!
A temporada Outono/Inverno é comumente conhecida como “um período elegante”, onde o nosso guarda roupa ganha tons mais escuros e neutros, com um requinte mais aprimorado, nas roupas e adereços que utilizamos.
Alguns hábitos de vida adotados especificamente neste período também contribuem para o aumento das doenças respiratórias, pois ficamos mais tempo em ambientes fechados com pouca ventilação ou expostos ao ar condicionado.
O sedentarismo, noites mal dormidas, uma alimentação deficitária, acabam por prejudicar a resposta de defesa do nosso organismo, deixando-nos mais propensos aos agentes infecciosos.
Esta é uma época em que os índices de atendimento médico atingem um aumento em torno de 30% a 40% a pacientes com doenças respiratórias, com alta taxa de mortalidade entre os idosos e crianças, os grupos mais afetados pela baixa de temperatura.
Porém, as baixas temperaturas não são os únicos motivos pelo aumento das doenças respiratórias, o tempo seco e a baixa umidade relativa do ar são fatores que contribuem para o aumento das alergias respiratórias devido à alta concentração de poluentes na atmosfera.
O ar frio característico desta época, acaba irritando as nossas vias aéreas e causando os sintomas alérgicos, como a falta de ar e a coriza. Além disso, ocorre uma maior circulação do vírus da gripe e do resfriado, impactando no aumento das doenças do aparelho respiratório.
GRIPE: UMA COMPANHIA INDESEJÁVEL
A gripe é uma infecção causada pelo vírus influenza, que afeta principalmente o sistema respiratório. Sua aparição aqui no Brasil, ocorreu em Maio/2009, tendo sido decretada pandemia em Junho/2009 pela OMS – Organização Mundial da Saúde.
O vírus da gripe é dividido em diferentes subtipos, sendo os principais causadores de doenças nos seres humanos, os tipos A e B. Existe ainda o vírus do tipo C, que causa infecção respiratórias brandas e que por não possuir impacto, não está relacionado a pandemias.
A transmissão ocorre através de gotículas de saliva contendo o vírus que são espalhadas por meio de espirros ou tosse. Há também o meio indireto através das mãos, que tocam lugares ou superfícies contaminadas por secreções respiratórias de um indivíduo infectado, que podem carregar o vírus diretamente para a boca, nariz e olhos.
Recentemente, tivemos um surto de uma nova cepa do vírus influenza, o H3N2, que foi batizado com o nome de Darwin, que estranhamente ocorreu no final do ano passado, em pleno final de primavera e começo do verão.
Embora os casos de gripe sejam mais frequentes durante as estações mais frias, como o Outono/Inverno e, em períodos mais secos, podem surgir ao longo de todo o ano.
PRINCIPAIS SINTOMAS
Os sintomas são bem variados como: febre súbita, dor de cabeça, tosse seca, dores no corpo, dores de garganta, sensação de moleza no corpo, coriza (nariz escorrendo), calafrios, irritação nos olhos, perda de apetite,emagrecimento e falta de energia.
No caso da variante H3N2, destaca-se a presença de sintomas gastrointestinais, como vômitos, náuseas e diarreia.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito com base nos sintomas do paciente e em seu histórico de saúde. Na sequência é iniciado o tratamento para aliviar e combater a doença e, caso seja necessário, são feitos testes complementares.
Nos casos mais graves, quando ocorre o agravamento dos sintomas e a necessidade de internações, podem ser feitos exames que identificam o tipo de vírus e até mesmo o subtipo (exames moleculares).
VACINAÇÃO: O MEIO MAIS SEGURO E EFICAZ
Existem atualmente dois tipos de vacinas contra a gripe influenza: a trivalente ou a quadrivalente. As duas vacinas são feitas com o vírus influenza inativado( não tem como causar a doença) e, de acordo com as cepas vigentes a cada ano, cultivadas em ovos embrionados de galinha, por isso as mesmas apresentam traços da proteína do ovo.
A vacina tetravalente possui uma cepa do vírus A e uma cepa do vírus B e a vacina quadrivalente dá uma proteção maior, pois possui duas cepas do vírus A e duas cepas do vírus B, sendo que esta última só pode ser encontrada nas clínicas especializadas em imunizações.
Além disso, manter os hábitos saudáveis de higiene: lavar as mãos com água e sabão, evitando de levá-las ao rosto, nariz, olhos e principalmente a boca, utilizar álcool para higienização das mãos, alimentar-se bem e beber bastante água, evitar locais fechados e evitar contato com pessoas infectadas, são alguns cuidados necessários.
QUEM PODE TOMAR
A vacina contra a gripe influenza não possui restrições de idade, podendo ser tomada a partir dos 6 meses de idade, idosos, gestantes e principalmente os indivíduos que possuem maior risco para infecções respiratórias, evitando as complicações e casos mais graves.
AS CONTRA-INDICAÇÕES
A vacina da gripe influenza é contra indicada para as pessoas que possuem alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou teve alguma reação alérgica nas doses anteriores.
As pessoas com alergia grave ao ovo de galinha e com sinais de anafilaxia, só podem vacinar-se em ambiente com condições de atendimento a reações anafiláticas, com o devido acompanhamento médico e observação por um período de mínimo 30 minutos.
No caso de histórico da síndrome de Guillain-Barré (SGB) até seis semanas após a dose anterior da vacina, é recomendado a avaliação médica criteriosa sobre o risco-benefício antes de administrar uma nova dose.
Nos casos de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora do indivíduo.
Excetuando-se os casos citados, não são necessários cuidados especiais para a vacinação.
ESQUEMA VACINAL DE DOSAGEM
O esquema de dosagem varia conforme a idade, conforme vemos abaixo:
- Para crianças de 06 meses a 08 anos de idade: 02 doses na primeira vez em que foram vacinadas (primovacinação),com intervalo de 1 mês e revacinação anual;
- A partir de 9 anos de idade: dose única anual;
- Para menores de 03 anos, na dependência da bula do fabricante,o volume a ser aplicado em cada dose pode ser 0,25 ml ou 0,5 ml.
A aplicação de vacinas deve ser feita via intramuscular.
EFEITOS COLATERAIS
As manifestações mais comuns são dor e vermelhidão no local, pode ocorrer febre e mal estar, reações benignas que são por um curto período.
Para a diminuição da dor, podem ser feitas compressas frias que aliviam a reação
no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
A Vacinas São Bento oferece um amplo quadro vacinal, com um atendimento personalizado, eficiente e humanizado, com profissionais altamente capacitados e treinados para garantir a sua tranquilidade na aplicação de vacinas.
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Afinal, o nosso objetivo é a prevenção para que você possa preservar a oportunidade de viver intensamente!
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