O palivizumabe não é uma vacina, mas uma imunoglobulina – um tipo de anticorpo “pronto” que induz imunização passiva específica contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Está incluído aqui porque é a única forma disponível, hoje, para a prevenção de quadros graves de infecções respiratórias em lactentes, como a bronquiolite e, principalmente, pneumonias. Até o momento não dispomos de vacinas contra o VSR.
O que previne:
As formas graves de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR), em bebês de alto risco.
Do que é feito:
Trata-se de um anticorpo específico contra o VSR, elaborado por técnica de engenharia genética (imunização passiva).
Indicação:
Está indicado no Calendário de vacinação SBIm prematuro para os recém-nascidos pré-termo com menos de 29 semanas de idade gestacional no primeiro ano de vida; para aqueles nascidos entre 29 e 32 semanas, até o sexto mês; e para portadores de doenças cardíacas e pulmonares nos dois primeiros anos de vida, independente da idade gestacional.
Contraindicação:
Não há contraindicações, exceto reações alérgicas a doses anteriores do produto.
Esquema de doses:
São aplicadas doses mensais de15 mg/kg de peso, por cinco meses, durante o período de maior circulação do vírus (depende da região do país).
Local de aplicação:
Via intramuscular no vasto lateral da coxa.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
Não há nenhum cuidado antes ou após a administração.
Efeitos e eventos adversos:
O produto é seguro e não apresenta eventos adversos importantes além de reações locais, raras, leves e transitórias.
Onde pode ser encontrada:
O Ministério da Saúde (MS) disponibiliza gratuitamente para prematuros até 28 semanas gestacionais, no primeiro ano de vida, e para bebês com displasia broncopulmonar ou cardiopatia congênita, independentemente de idade gestacional ao nascer, até o segundo ano de vida.
Desde 2018, a ANS incluiu a aplicação de palivizumabe entre os procedimentos que devem ser fornecidos ou reembolsados pelos planos de saúde, nas mesmas situações citadas acima.