O que previne:
Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de HPV 6,11,16,18. Também previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).
Do que é feita:
Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
É composta pelas proteínas L1 dos papilomavírus humano (HPV) tipos 6,11,16,18, sulfato de hidroxifosfato de alumínio, cloreto de sódio, L-histidina, polissorbato 80, borato de sódio e água para injeção.
Indicação:
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O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacina para meninas de 9 a 14 anos de idade, meninas de 15 anos que já tenham tomado uma dose, meninos de 11 a 14 anos, pessoas que convivem com HIV/Aids entre 9 e 26 anos, transplantados entre 9 e 26 anos e pacientes oncológicos em tratamento com quimioterapia e radioterapia entre 9 e 26 anos.
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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e jovens de 9 a 26 anos. Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem ser beneficiados com a vacinação, de acordo com critério médico.
Contraindicação:
Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.
Esquemas de doses:
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A vacinação deve iniciar a partir dos 9 anos de idade, o mais cedo possível.
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Esquema padrão de três doses (para todas as idades): a segunda dose dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira.
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Nas Unidades Básicas de Saúde, a vacina está disponível em duas doses para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos: a segunda, seis meses após a primeira. Este esquema é válido e exclusivo para menores de 15 anos. Por essa razão, o Ministério da Saúde autoriza meninas de 15 anos que tenham tomado a primeira dose a completarem o esquema.
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Também na rede pública, pessoas com HIV/Aids entre 9 e 26 anos, transplantados entre 9 e 26 anos e pacientes oncológicos em tratamento com radioterapia ou quimioterapia podem ser vacinadas nas Unidades Básicas de Saúde ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries). O esquema é de três doses: a segunda, dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose.
Via de aplicação:
Intramuscular.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
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Antes de se vacinar, a mulher deve ter certeza de que não está grávida. Contudo, se a vacina for aplicada sem que se saiba da gravidez, nenhuma intervenção se faz necessária. Quando a gestação tem início antes de o esquema estar completo, deve-se suspender a vacinação e retomá-la após o parto.
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Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.
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Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
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Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
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Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
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Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
Efeitos e eventos adversos:
Na Inglaterra, após dois anos de incorporação da vacina no calendário do governo, e da administração de 4,5 milhões de doses, somaram-se 4.703 eventos adversos. Desse total, 17% foram manifestações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço); 11%, manifestações alérgicas (urticária e prurido); e 37%, manifestações gerais como náuseas, vômitos e dor de cabeça. Foram registradas ainda reações psicogênicas (21%) descritas como pânico e desmaios causados pelo medo da injeção e não pela vacina – principalmente em adolescentes e mulheres jovens. Não ocorreu nenhum caso de doença neurológica, paralisia ou doença autoimune.
Onde pode ser encontrada:
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Nas Unidades Básicas de Saúde, a vacina está disponível em duas doses para meninas de 9 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos: a segunda, seis meses após a primeira. Este esquema é válido e exclusivo para menores de 15 anos. Por essa razão, o Ministério da Saúde autoriza meninas de 15 anos que tenham tomado a primeira dose a completarem o esquema.
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Também na rede pública, pessoas com HIV/Aids entre 9 e 26 anos, transplantados entre 9 e 26 anos e pacientes oncológicos em tratamento com radioterapia ou quimioterapia podem ser vacinadas nas Unidades Básicas de Saúde ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries). O esquema é de três doses: a segunda, dois meses após a primeira, e a terceira, seis meses após a primeira dose.
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Nas clínicas privadas de vacinação, para meninos e homens de 9 a 26 anos de idade e para meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade.