O que previne:
Varicela (catapora).
Do que é feita:
Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos “enfraquecidos” da varicela, além de gelatina, traços de neomicina, água para injeção. Não contém traços de proteína do ovo de galinha.
Indicação:
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É recomendada de rotina para crianças a partir de 12 meses (excepcionalmente, em situações de surto, por exemplo, também para crianças menores, a partir de 9 meses).
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Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.
Contraindicação:
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Pessoas que tiveram anafilaxia causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior, e gestantes.
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Pessoas com deficiência do sistema imunológico, seja por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por um médico para a indicação, pois muitas vezes os danos causados pelo adoecimento é maior que o risco oferecido pela vacina.
Esquema de doses:
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O sistema público disponibiliza uma única dose de varicela, na apresentação SCR-V, aplicada nas crianças com 15 meses que já tomaram a primeira dose de tríplice viral.
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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina SCR e, portanto, o uso da vacina SCR-V pode ser adotado.
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Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos suscetíveis são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.
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Em situação de surto na região de moradia ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses – essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada no futuro e a criança deverá tomar as duas doses de rotina, conforme já descrito aqui.
Via de aplicação:
Subcutânea.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
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As crianças que usaram medicamentos imunossupressores podem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento.
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Crianças em uso de quimioterapia para tratar o câncer só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento.
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Crianças que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após o procedimento.
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Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
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Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
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Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação.
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Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma) devem ser investigados para verificação de outras causas.
Efeitos e eventos adversos:
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A vacina varicela é segura em indivíduos imunocompetentes, com taxa de eventos adversos variando de 5% a 35%. Imunodeprimidos podem apresentar eventos adversos mais intensos, embora raramente graves.
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Em 26% dos vacinados ocorre dor no local da aplicação e em 5% ocorre vermelhidão. Em 1% a 3% podem ser observadas vesículas próximas ao local da aplicação.
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De 3% a 5% dos indivíduos apresentam exantema pelo corpo, semelhante às lesões causadas pela varicela, com duas a cinco lesões aparecendo entre cinco e 26 dias após a vacinação. Já as lesões que surgem duas ou mais semanas após a aplicação da vacina são indicativas da doença provocada pelo vírus varicela zóster que foi adquirido antes da vacinação e ficou incubado.
Onde pode ser encontrada:
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Em clínicas privadas de vacinação, para crianças a partir de 9 meses de vida, adolescentes e adultos.
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Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Cries), para pessoas com condições específicas de saúde.