Com a queda das temperaturas, anunciando a estação do inverno, entramos no período mais crítico do ano quando se trata de doenças respiratórias, como é o caso da pneumonia, que é altamente contagiosa e que pode levar a sérias complicações, levando até à mortalidade.
Assim, manter a nossa imunidade em alta é um fator preponderante para manutenção da nossa saúde e, basta alguns cuidados simples, como uma boa alimentação, um repouso de 08 horas diárias de sono, evitar o stress e o sedentarismo, ajuda para que o nosso organismo trabalhe melhor.
Embora estes cuidados sejam importantes, em alguns casos, não são suficientes e precisamos nos prevenir com formas mais seguras e eficazes contra determinadas doenças, através da imunização, como é o caso da pneumonia.
A pneumonia atinge com maior incidência duas faixas etárias: a primeira infância e a terceira idade. Isto porque a imunidade em ambas faixas ou estão em desenvolvimento (crianças) ou debilitadas (idosos).
CONHECENDO A PNEUMONIA E SEUS SINTOMAS
A pneumonia é uma inflamação que ataca os pulmões, atingindo os bronquíolos que são pequenos tubos que transportam o ar dos brônquios para os alvéolos, onde ocorre a troca gasosa.
Existem mais de cem tipos de micróbios que podem provocar um quadro de pneumonia, incluindo bactérias, vírus, fungos e parasitos. Porém, na maioria dos casos, é causada por apenas 4 ou 5 tipos de bactérias ou vírus.
A pneumonia é a principal razão de morte por doenças infecciosas no mundo: foram 2,5 milhões de vítimas fatais em 2019. A cada 39 segundos – este é um número que assusta – uma criança morre desse problema no mundo, segundo dados do Fundo Nacional das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
Os sintomas podem variar de acordo com o quadro clínico do paciente, a idade e o agente infeccioso. Os sintomas mais comuns ou típicos da doença, são a tosse com catarro e febre, embora possa ocorrer variações, alguns casos de pneumonia ocorre febre alta, outros com febre baixa e outros em que não há a presença da febre.
O mesmo ocorre com a tosse, que pode ter expectoração clara, esverdeada, amarelada e até com sangue, mas ela também pode não ter secreção alguma ou simplesmente não apresentar nenhum sinal de tosse.
Além dos sintomas já citados, pode ocorrer também dor no peito, falta de ar, dor de cabeça e no corpo, mal-estar e falta de apetite.
OS TIPOS DE PNEUMONIA
O que poucas pessoas desconhecem é que existem vários tipos de pneumonia, que variam de acordo com o agente causador e que nem todas são contagiosas.
A pneumonia causada por fungos e parasitos não são transmitidas de pessoa para pessoa, já as pneumonias virais são habitualmente contagiosas. As de origem bacteriana, não são contagiosas na maioria dos casos, mas existem algumas exceções.
Vamos conhecer agora os vários tipos de pneumonia existentes:
Pneumonia bacteriana
É a mais comum, causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae. É provocada pela inalação de gotículas respiratórias contaminadas ou por bactérias já existentes no organismo.
Pneumonia viral
É desencadeada pela presença de vírus no sistema respiratório, como os da gripe.
Pneumonia fúngica
É decorrente de fungos e acomete indivíduos que estão imunodeprimidos, como as pessoas portadoras de câncer e do vírus do HIV. Embora seja raro, seu potencial é bastante agressivo.
Pneumonia química
Neste caso não existe um agente infeccioso e, sim a inalação de substâncias tóxicas, como por exemplo, pessoas que são expostas a incêndios e que inalam a fumaça ou por cigarros eletrônicos. O uso de agrotóxicos, poluição e produtos químicos em geral também podem ocasionar a doença.
Pneumonia atípica
É uma infecção pulmonar causada por microrganismos menos comuns que os da pneumonia normal, onde se incluem os vírus, Mycoplasma pneumoniae, a Legionella pneumophila ou a Chlamydophila pneumoniae.
Pneumonia nosocomial
É o nome dado para quem sofre com esse problema em decorrência de uma internação no hospital, que ao contrário das demais, o agente infeccioso não entra no corpo por inalação, mas por aparelhos hospitalares colocados no paciente.
Pneumonia aspirativa
Ocorre quando líquidos ou pedaços de alimento, por exemplo, não são engolidos direito e acabam parando nos pulmões.Se esses ítens estiverem colonizados por agentes infecciosos, acabam causando danos nos pulmões. Isto acontece, em geral, com as crianças na primeira infância e os idosos na terceira idade, que têm dificuldade de deglutição.
A IMUNIZAÇÃO QUE SALVA VIDAS
Conforme a maioria das doenças respiratórias, a transmissão ocorre em locais fechados e com grande aglomeração, através de espirros, tosse ou compartilhamento de objetos pessoais, como copos e talheres.
Além disso, mudanças bruscas nas temperaturas ou na umidade do ar podem desencadear a doença, assim como o fumo e as bebidas alcoólicas são fatores de risco.
Vamos conhecer as principais vacinas que previnem a pneumonia:
VACINA CONTRA A GRIPE (INFLUENZA)
Apesar da pneumonia viral não ser a mais comum, o vírus da gripe costuma ser o principal responsável por este tipo específico de pneumonia.
A vacina contra a gripe (Influenza) deve ser tomada pela primeira vez aos 6 meses de idade e sempre na primovacinação (série de vacinas administradas com um curto intervalo), em duas doses com intervalo de um mês se realizada até 08 anos e 11 meses de vida. Depois é necessário tomar a vacina uma vez por ano.
VACINA HAEMOPHILUS INFLUENZAE TIPO B
A pneumonia causada por bactérias é a mais comum no Brasil. Existem quatro bactérias que normalmente estão associadas à doença: Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Staphylococcus aureus, Haemophilus influenzae e Klebsiella pneumoniae.
O Haemophilus Influenzae tipo B é uma das duas bactérias contra as quais existem vacinas e a doses recomendadas são: aos 2, 4 e 6 meses de idade e uma quarta dose aos 12 e 18 meses, especialmente para crianças que tenham sido vacinadas com a DTPa.
Para crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos não vacinados e com doenças com risco aumentado para desenvolver doença pelo Haemophilus, é recomendado duas doses com intervalo de dois meses.
VACINAS PNEUMOCÓCICAS
A bactéria mais associada aos casos de pneumonia que levam à morte é o pneumococo. Estas vacinas conhecidas como pneumocócicas, além da pneumonia combatem outras doenças graves causadas pela bactéria, como a meningite e otite.
No Brasil, existem três tipos de vacinas pneumocócicas: VPC 10, VPC-13 e VPP-23.
VPC-10
A vacina pneumocócica conjugada 10-valente (VPC-10) protege contra 10 sorotipos de pneumococo. As doses recomendadas na vacinação infantil de rotina são de 04 doses: aos 2,4,6 e reforço entre 12 e 15 meses.
Para crianças de 1 a 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses. Já para as crianças entre 2 e 5 anos de idade e não vacinadas: uma dose.
VPC-13
A vacina pneumocócica conjugada 13-valente (VPC-13), previne cerca de 90% das doenças graves causadas por 13 sorotipos da bactéria. É usada principalmente na vacinação infantil, sendo indicada para crianças entre 2 meses e 6 anos.
Ela é recomendada para bebês em quatro doses: aos 2,4 e 6 meses de vida, com reforço entre 12 e 15 meses. Para crianças entre 1 e 2 anos não vacinadas anteriormente, são recomendadas duas doses com intervalo de dois meses. Já para crianças maiores de 2 anos, adolescentes e adultos não vacinados anteriormente ou com histórico incompleto, é indicado apenas uma dose.
Para os maiores de 50 anos é recomendado uma única dose e para os maiores de 60 anos recomenda-se complementar a vacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente (VPP23).
VPP-23
A vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente, atua como um complemento a VPC13, aumentando a gama de sorotipos de pneumococo que ela protege de 13 para 23. Atua como um “super reforço” à VPC13 para idosos e crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos imunodeprimidos (que possuem diabetes, doenças cardíacas e respiratórias graves, sem baço ou com funcionamento comprometido desse órgão e com problemas de imunidade).
O esquema vacinal recomendado é iniciar com a aplicação da vacina pneumocócica conjugada (VPC13) e aplicar uma dose de VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra dose de reforço cinco anos após a primeira dose de VPP23.
A Vacinas São Bento é uma clínica especializada em imunizações, com uma equipe de profissionais graduados para prestar o melhor atendimento, de forma eficiente e humanizada.
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