A prescrição de qualquer medicamento, por mais simples que seja, deve ser efetuado de acordo com as orientações do seu médico de confiança, que conhece de antemão o seu histórico de saúde.
A automedicação não é recomendável, sob nenhum pretexto, ainda mais quando se trata de imunização, indiferente da faixa etária, qualquer medicamento para alívio de dor ou reação de uma vacina, deve ser efetuado por um profissional habilitado.
Somente o médico poderá indicar a medicação mais adequada para cada paciente, tendo em vistas as doenças preexistentes e os componentes da vacina que será aplicada para a imunização de determinada enfermidade.
AUTOMEDICAÇÃO: UM PERIGO PARA A SUA SAÚDE!
A automedicação é o ato de ingerir remédios por conta própria, sem orientação médica, feito de maneira incorreta e irracional, pode trazer consequências graves, como: reações alérgicas, dependências e até a morte!
Todo remédio possui efeitos colaterais e, quando ingerido de forma incorreta, pode causar mais malefícios do que benefícios ao nosso organismo.
Segue abaixo alguns dos distúrbios que a automedicação pode acabar ocasionando:
Intoxicação: a dose inadequada de qualquer remédio pode causar impactos na saú
de, desde a ineficácia do tratamento até a overdose da substância no organismo, que leva a intoxicação.
Interação medicamentosa: quando utilizamos um medicamento sem orientação médica, o mesmo pode reagir em contato com outro remédio de uso contínuo e, ocasionar a ineficácia de um ou a potencialização dos efeitos do outro e trazer complicações para a nossa saúde.
Mascarar o diagnóstico correto da doença: usar remédios para aliviar imediatamente a dor e eliminar o mal-estar pode esconder a real causa dos sintomas e prejudicar no diagnóstico. Desta forma a doença não será tratada corretamente, podendo inclusive causar o agravamento da mesma.
Reação alérgica: ingerir medicamentos que não foram prescritos por um profissional da saúde pode causar reações não esperadas no organismo.
Dependência: algumas substâncias proporcionam mais chances de causar vício quando tomadas em doses incorretas e por tempo além do indicado pelo médico, como é o caso dos ansiolíticos e analgésicos.
Resistência ao medicamento: o uso indiscriminado de um determinado remédio pode facilitar o aumento da resistência dos microorganismos a sua substância. O uso de antibióticos, por exemplo, pode prejudicar a eficácia de tratamentos em infecções futuras.
INTERAÇÃO DOS MEDICAMENTOS COM A IMUNIZAÇÃO
A recomendação das autoridades de saúde é de não tomar antitérmicos antes da imunização, pois pode comprometer a imunogenicidade da vacina, ou seja, ocorrer a redução do efeito do imunizante.
A importância de um profissional habilitado que faça o devido acompanhamento do estado de saúde do indivíduo é extremamente importante e pode fazer a diferença na imunização e na sua saúde.
CUIDADO COM O USO DE ANTITÉRMICOS
Aquilo que pode parecer à primeira vista inofensivo, pode em última instância tornar-se perigoso ou prejudicial antes, ou após o recebimento de qualquer imunizante.
Aqui fica um alerta para as mamães de plantão, que são as primeiras a sofrer quando se trata de levarem seus filhos para tomarem as vacinas, que são indispensáveis para a proteção de várias doenças e, algumas graves com consequências irreversíveis, quanto a aplicação de antitérmicos.
Foram realizados estudos onde se observou que as crianças que receberam o antitérmico paracetamol como profilaxia, ou seja, antes da imunização, apresentaram uma redução nos títulos de anticorpos das vacinas administradas. esse estudo tem como exceção o para o uso após a vacina contra a meningite B(ver estudo para paracetamol pós vacina meningocócica B)
Esta questão já é conhecida pela comunidade médica desde 2009, quando foi realizado um estudo conduzido pelo epidemiologista tcheco Roman Prymula, cujo artigo foi publicado na revista científica The Lancet.
Para esta pesquisa, foi observado um grupo de 459 bebês, sendo que destes, 226 receberam três doses profiláticas – antes de apresentarem febre – de paracetamol a cada seis ou oito horas durante as primeiras 24 horas após a injeção.
Nesses casos, os pesquisadores constataram que a concentração de anticorpos ficou mais baixa do que naqueles que não tomaram o medicamento.
Salientamos que não há necessidade de revacinação, pois embora a produção de anticorpos tenha ficado menor em comparação ao grupo de crianças que não receberam o antitérmico profilático, elas estavam com níveis protetores.
É importante deixar claro que se a criança estiver com febre, a aplicação do imunizante poderá ser adiada até que esteja bem. Se após a imunização, a criança tiver alguma reação, faça compressas frias no local da aplicação.
Se notar qualquer sintoma grave ou inesperado após a imunização, procure a unidade que fez o procedimento. Qualquer efeito adverso que se prolongue por mais de 14 horas requer atendimento médico.
COM A SAÚDE NÃO SE BRINCA
Ser saudável é o desejo de todos nós e não significa não ter doenças, o conceito atual é bem mais complexo, é um conjunto de ações, hábitos e condições que proporcionem o bem estar geral do ser humano: a qualidade de vida.
Desenvolver hábitos saudáveis, em alguns casos implica numa situação financeira estável, o que infelizmente não está ao alcance de todos os brasileiros, porém na medida do possível, dá para adotar alguns hábitos simples que podem fazer a diferença em nossas vidas:
- Beba mais água
- Evite comer produtos calóricos
- Inclua exercícios em sua rotina, caminhadas é uma ótima opção. Mas consulte seu médico para avaliar as suas condições.
- Procure dormir bem, oito horas de sono diárias é essencial
- Tenha um hobby que dê prazer, fazer crochê ou confeccionar objetos de madeira
- Não pratique a automedicação
PREVENÇÃO SEMPRE É A MELHOR SOLUÇÃO
A imunização é um avanço da medicina a benefício da humanidade e, deve ser estimulado para que doenças que já foram erradicadas de nosso país, como a varíola, não voltem mais ao nosso convívio.
É um meio seguro de manter-se saudável e a preservação da vida é antes de tudo uma obrigação conosco e com aqueles a quem amamos.
A orientação médica jamais deverá ser descartada, seja em qualquer situação, por mais simples que possa parecer, a consulta a seu médico de confiança, deve ser algo rotineiro.
Somente o médico pode atestar o seu estado de saúde e garantir a sua segurança, quer na prescrição de medicamentos ou na avaliação de preventivos antes ou depois de qualquer imunização
A Vacinas São Bento é uma clínica especializada em imunização que atende a todos os requisitos básicos de segurança e o faz de maneira ética, priorizando a sua saúde com ênfase nas orientações de seu médico de confiança.
Todos os nossos colaboradores têm formação acadêmica, com pós-graduação em enfermagem, o que nos dá plena certeza da qualidade dos nossos atendimentos.
Nossas instalações obedecem todas as normas de atendimento hospitalar em higienização com a luz UV-ionizante que esteriliza em 99,8% o ambiente e o mantém seguro para as imunizações.
Nós da Vacinas São Bento temos um compromisso com nossos clientes, que é a preservação da vida, o bem maior de qualquer ser humano, para que todos tenham a oportunidade de viver intensamente!
Vacinas São Bento, sempre perto de você!