O papilomavírus humano, mais conhecido pela sigla inglesa HPV, é um vírus que vive na pele e nas mucosas dos seres humanos, como vulva, vagina, colo do útero e pênis. O papiloma vírus é um dos responsáveis pelas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) mais comuns do mundo e que nos homens costumam provocar lesões como:
- Verrugas genitais e infecções que atingem a pele do pênis ou ânus e as partes em torno dele;Alterações pré-cancerígenas, que podem acarretar em alguns tipos de câncer, como: câncer no pênis, no ânus, na boca, na garganta, nos pés e nas mãos.
- Alterações pré-cancerígenas, que podem acarretar em alguns tipos de câncer, como: câncer no pênis, no ânus, na boca, na garganta, nos pés e nas mãos.
A ausência de verrugas genitais não significa que o homem não tenha o HPV, visto que estas verrugas são tão pequenas que não se consegue vê-las a olho nu, somente com o auxílio de um microscópio.
Daí a importância de consultas regulares ao médico urologista para fazer exames de peniscopia que podem detectar a presença do vírus, principalmente se houver tido relações sem a devida proteção.
Existem mais de 200 tipos de HPV, sendo que 150 estão catalogadas e sequenciadas geneticamente e mais de 40 tipos podem ser transmitidos por meio de contato sexual.
A vacina do HPV, funciona da mesma forma que todas as vacinas, estimulando a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV. A proteção contra a infecção pode variar de indivíduo para indivíduo, pois depende da quantidade de anticorpos que cada um consegue produzir, ou seja, da sua imunidade.
O HPV também pode estar associado a doenças venéreas (DSTs), tais como sífilis, gonorreia e clamídia.
COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DO HPV
O HPV é um vírus altamente contagioso e a principal via de contágio é a sexual, que inclui o
contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-gential, podendo ocorrer a contaminação mesmo em uma relação sexual sem a penetração vaginal ou anal.
Há ainda a possibilidade de transmissão do HPV através do parto quando o trato genital materno estiver infectado e muito raramente pode ocorrer o contágio através das mãos contaminadas pelo vírus.
Por ser uma doença que não apresenta sinais ou sintomas, muitas pessoas podem transmiti-las sem saber.
A contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário ou pelo compartilhamento de toalhas ou roupas íntimas, embora o risco seja menor, também existe o perigo do contágio.
E ao contrário do que a maioria acredita, esta vacina não é exclusiva para o público feminino, ela também é indicada para os homens, que podem e devem ser vacinados, ambos de preferência antes do início das atividades sexuais.
A IMPORTÂNCIA DA VACINA PARA O HPV
Atualmente existem 02 tipos de vacinas disponíveis, que ajudam na prevenção de certos tipos de HPV e algumas formas de câncer que estão relacionados a esses tipos de vírus:
- 1. Vacina Quadrivalente
- 2. Vacina Nonavalente
VACINA QUADRIVALENTE:
Protege contra quatro tipos de vírus: 6,11,16 e 18.
A vacina quadrivalente é indicada para homens de 9 e 26 anos e mulheres entre os 09 e 45 anos. Esta vacina é a mais indicada para os homens, pois além de proteger contra verrugas genitais também protege contra o câncer do pênis ou do ânus. Em mulheres protege contra o câncer do colo do útero.
Devem ser realizadas três doses da vacina quadrivalente, independente da idade. O intervalo das doses é 0-2-6 meses, sendo que a segunda dose é feita após dois meses da primeira e a terceira é feita após seis meses da primeira dose.
VACINA NONAVALENTE:
Protege contra 9 subtipos do vírus HPV: 6,11,16,18,31,33,45,52 e 58.
A vacina nonavalente protege contra o câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis e ânus, e contra verrugas genitais provocadas pelo HPV.
Quando administrada entre 9 e 14 anos, devem ser aplicadas 02 (duas) doses, sendo a segunda realizada entre 5 a 13 meses após a primeira.
Caso seja administrada após os 15 anos, o esquema deve ser de três doses (0-2-6), onde a segunda dose é feita após dois meses e a terceira após 6 meses da primeira.
A vacina nonavalente já foi aprovada pela Anvisa, mas está disponível somente na rede privada de saúde.
As vacinas foram testadas em milhares de pessoas em todo o mundo antes de serem aprovadas, que é um protocolo usual para testagem e não foram detectados efeitos secundários graves ou mortes, exceto efeito colaterais comuns, como leve dor no local da aplicação, febre, dor de cabeça e náuseas.
CONTRA INDICAÇÃO DA VACINA HPV
As vacinas são meios preventivos contra as infecções e casos de câncer e, tem algumas restrições, em que o seu uso não pode ser administrado, são eles:
- Durante a gravidez, mas após o nascimento do bebê, a vacina poderá ser administrada com a orientação do obstetra;
- Em casos de alergia aos componentes da vacina;
- Em casos de febre ou doenças agudas;
- Em casos de redução do número de plaquetas e problemas de coagulação sanguínea.
O vírus do HPV após ser instalado no corpo e, não tendo sido eliminado pelo sistema imunológico do indivíduo, o tratamento passa a ser paliativo, com medicações e a imunização, que irá proteger contra possíveis casos de câncer, normalmente provocados pelos vírus 16 e 18.
Dada a frequência de contaminação deste vírus, estima-se que o risco de uma pessoa ter contato com o HPV durante a vida chega a 80%, razão pela qual a vacina do HPV está incluso na Carteira de Vacinação.
A vacina não protege contra todos os tipos de HPV, apenas os mais conhecidos e alguns que são oncogênicos, mas ainda assim é a principal arma para combater os malefícios que podem ser gerados por este vírus.
A Vacinas São Bento, entende que prevenir é sempre a melhor solução para garantir a saúde de nossos jovens, para que se tornem adultos saudáveis e possam ter a oportunidade de viver intensamente!
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